Uma onda de nostalgia e tristeza toma conta de Copacabana! A icônica loja de brinquedos Circus, que por 57 anos iluminou os olhos de crianças e adultos, encerrou as suas atividades, deixando um vazio imenso na história da zona sul carioca.

Inaugurada pelo italiano naturalizado brasileiro, Jack Franco, a Circus não conseguiu resistir à feroz competição do comércio eletrônico e aos preços irresistíveis das grandes redes.

Os moradores do bairro e frequentadores da Galeria Menescal foram pegos de surpresa ao encontrarem um cartaz na vitrine. A imagem de Franco estava acompanhada de uma mensagem que tocou o coração:

“Obrigado, Copacabana! Depois de 57 anos inesquecíveis, é hora de dizer adeus. Agradecemos de coração a todas as crianças, pais e avós que, ao longo de gerações, encheram a nossa loja de alegria e nos ajudaram a construir uma linda história. Que as brincadeiras que aqui começaram, continuem para sempre em seus lares. Família Circus”.

Com estrutura que conta com três blocos de 84 unidades, entre apartamentos, escritórios e consultórios, além de 35 lojas, a Galeria Menescal é uma referência comercial no coração de Copacabana, ligando a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Barata Ribeiro.

Construído em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o edifício projetado pelo engenheiro Humberto Menescal, tio do famoso músico Roberto Menescal, foi na época considerado o maior empreendimento imobiliário da região. Com seu estilo art déco e um abrigo antiaéreo no subsolo, a galeria abriga também o famoso restaurante Baalbeck, que atrai clientes desde 1959.

Na página da Sociedade dos Amigos de Copacabana (SAC), a perda da Circus gerou uma onda de lamento: “Que pena. Era parada obrigatória para olhar a vitrine quando era criança. E depois para meus filhos. Confesso que achei que fecharia anos atrás com o avanço dos games eletrônicos e consoles. Enfim, valeu Circus!”, desabafou um internauta.

Enquanto isso, outra pessoa comentou sobre a triste realidade de fechamento de lojas tradicionais: “Inúmeras lojas de Copacabana já fecharam as portas, e a coisa não é recente, por inúmeros motivos. Lojas Brasileiras, Hélio Barki, Ducal, Merci, Peg Pag, Sendas, Lojas Masson, Slopper, Casas Jose Silva, Importadora Guanabara, Roberto Simões, Restaurante Alcazar, Cabral 1500 e por aí vai”.

Uma mulher expressou sua frustração ao ver a vitrine sendo desmontada: “Infelizmente, o comércio de qualidade em Copa está cada vez mais subtraído. Estamos fartos de lojinhas xing ling, farmácias e estabelecimentos de roupas de baixíssima qualidade, sem falar nas calçadas ocupadas com bancas expondo os produtos das lojas. É uma pena! E os funcionários gritando no microfone para atrair compradores. Quem autoriza tudo isso?”

Por outro lado, uma internauta lembrou que: “Tudo muda. Outras lojas surgem, com uma pegada diferente. É a vida”. E um frequentador da SAC completou sobre as novas preferências: “As crianças estão substituindo os brinquedos pelos celulares. Estimuladas pelos pais”.

É inegável que após quase seis décadas de serviços excepcionais, a Circus deixará uma lacuna imensa. O vibrante comércio de Copacabana, que já foi um marco de sofisticação, enfrenta um processo de transformação que deixa saudades. Foram-se os tempos das boas “boutiques” de Copacabana, e o lamento é compartilhado por muitos que cresceram com a magia da Circus.


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