Uma tentativa de furto audaciosa! A situação alarmante no Passeio Público fez com que a **Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos** tomasse uma decisão drástica: a retirada urgente das esculturas do Chafariz dos Jacarés. O que motivou essa ação? Uma tentativa de roubo que deixou marcas em um dos monumentos históricos mais emblemáticos, criado pelo renomado Mestre Valentim, ainda no século XVIII.
Durante o criminoso ato de vandalismo, os bandidos chegaram a remover pedras da **Fonte do Menino**, um patrimônio tombado pelo Iphan. A audácia foi tamanha que eles manipularam grandes blocos na tentativa de alcançar as preciosas figuras em bronze dos jacarés. Essa chocante ação revelou a vulnerabilidade do conjunto, que é considerado uma das maiores riquezas do patrimônio cultural do Rio de Janeiro.
O secretário de Conservação, Diego Vaz, comentou sobre a gravidade da situação: “A ação desses criminosos mostra um total desrespeito com o nosso patrimônio.” Segundo ele, “Eles tiveram a audácia de mexer em pedras enormes de uma fonte tombada, um bem cultural inestimável para a cidade. A retirada dos jacarés é a única maneira de garantir que essas esculturas não sejam furtadas e de proteger a estrutura original enquanto preparamos a reforma.”
As esculturas, agora sob proteção, serão levadas para um local seguro, administrado pela Gerência de Monumentos da Secretaria de Conservação. Somente após a conclusão das obras de reparo e restauração é que os jacarés retornarão ao seu lugar original.
O Chafariz do Menino, datado de 1783, é carinhosamente conhecido pelo nome de uma criança sentada sobre um barril, de cuja boca jorra água, uma imagem encantadora que encanta a todos. Acima dessa figura, uma cartela majestosa exibe a frase: “Sou útil inda brincando.” Nos fundos da fonte, escondidos pela vegetação, estão os dois jacarés em bronze, cuidadosamente modelados por Mestre Valentim, que agora se encontram sob a proteção do poder público.
Este chafariz não é apenas uma simples fonte; é uma obra-prima que faz parte de um conjunto maior, abrangendo escadarias e amuradas, e é amplamente reconhecido como uma das mais notáveis expressões de escultura e urbanismo carioca do século XVIII. A preservação desse legado cultural é, sem dúvida, uma prioridade que não pode ser ignorada.
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