O Equador está prestes a viver um momento crucial em sua história! Neste domingo (9), em meio a um cenário alarmante de violência desenfreada, apagões misteriosos e uma economia em crise, cerca de 11 milhões de eleitores se dirigirão às urnas para escolher seu próximo presidente e os 151 parlamentares da Assembleia Nacional, definindo os rumos do país para os próximos quatro anos. Qual será o destino do Equador diante desse caos?

O atual presidente, Daniel Noboa, enfrentará 15 desafiantes, com Luisa González, da Revolução Cidadã, destacando-se nas pesquisas. Essa situação gera tensão, pois enquanto alguns levantam a bandeira de Noboa, outros afirmam que González, alinhada ao ex-presidente Rafael Correa, está prestes a levar a melhor no primeiro turno!

No ano passado, Noboa conquistou a vitória sobre González, recebendo 52% dos votos em um segundo turno conturbado. Ele assumiu um mandato temporário de 15 meses após a dissolução do Parlamento pelo presidente Guilherme Lasso, que convocou eleições antecipadas em uma manobra política polêmica.

A socióloga Irene León, conversando diretamente de Quito com a Agência Brasil, revelou que Noboa, cujo nome está atrelado à holding Nobis – um gigante no setor agrícola do Equador e conhecido por exportar bananas – mantém proximidade com os governos dos Estados Unidos, Argentina e El Salvador. Ela alertou: “Se ele vencer, o grande capital dominará ainda mais as políticas do país!”

Por outro lado, a candidatura de González traz à tona o legado de Correa, que, apesar de estar exilado na Bélgica e cumprir uma sentença de prisão por corrupção, ainda exerce influência política. González clama por limites ao poder do grande capital e uma proposta de reativação econômica que depende menos da exportação de petróleo e mais da auditoria da dívida externa.

Para que um candidato vença no primeiro turno, é preciso garantir mais de 50% dos votos ou 40% com uma diferença de 10% para o segundo colocado. No entanto, todos os indícios sugerem que o segundo turno será uma realidade entre Noboa e González.

A criminalidade tomou conta do Equador, onde os homicídios dispararam 588% nos últimos cinco anos. Em 2019, a taxa era de 7 assassinatos a cada 100 mil habitantes; em 2024, este número saltou para alarmantes 38, colocando o país entre os mais violentos da América Latina. Este cenário de terror obrigou os eleitores a reavaliar suas prioridades nas eleições. Para o antropólogo Salvador Schavelzon, a segurança agora eclipsa temas históricos como direitos indígenas e questões ecológicas.

A partir de 2021, o país tem vivido rebeliões e guerras entre facções do crime organizado. A situação se deteriorou rapidamente, levando Noboa a classificar o país como em conflito armado interno e a dar amplos poderes aos militares para lidar com a crescente onda de violência.

As ansiosas medidas de Noboa, que incluem respostas de mão dura ao crime, têm gerado controvérsias. Enquanto muitos pensam que isso trará segurança, especialistas afirmam que o problema é mais profundo e que as ações atuais apenas agravam a situação para os mais vulneráveis.

Irene León enfatiza que a falha da abordagem de Noboa pode estar levando o país a um beco sem saída, onde os verdadeiros responsáveis pela operação do crime organizado permanecem intocados, enquanto a população pobre sofre as consequências.

O que acontecerá a seguir? O futuro do Equador dependerá das escolhas de seus cidadãos em um clima de dúvidas e temores!


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