Você sabia que o Rio de Janeiro é a verdadeira referência em consumo cultural no Brasil? Uma pesquisa reveladora acaba de ser divulgada e aponta que a cidade maravilhosa supera outras capitais em diversas atividades culturais, deixando os amantes da cultura extasiados! Este levantamento, que entrevistou mais de 19 mil pessoas em 26 capitais e no Distrito Federal, traz dados que vão te surpreender!
A nova edição da pesquisa Cultura nas Capitais foi apresentada na quarta-feira (19) no incrível Museu do Amanhã, na Região Portuária do Rio. O estudo focou nos hábitos culturais de 1,5 mil moradores cariocas, que foram consultados entre fevereiro e abril de 2024 sobre suas experiências culturais nos últimos 12 meses.
Os resultados são impressionantes: o Rio se destaca em quase todas as atividades culturais analisadas, como leitura de livros, jogos eletrônicos, cinema, teatro, shows e visitas a locais históricos, exceto no consumo de eventos de dança e saraus.
Segundo João Leiva, diretor da JLeiva Cultura & Esporte e responsável pela pesquisa, esses números são extremamente positivos, especialmente por estarem relacionados ao nível de escolaridade e à disponibilidade de equipamentos culturais de alta qualidade na cidade. “Uma das questões que a pesquisa mostra, nacionalmente, é que a escolaridade é um fator decisivo para a participação em atividades culturais. Os números do Rio evidenciam essa realidade!”, afirmou Leiva ao jornal O Globo, acrescentando: “O Rio possui uma robusta rede de teatros e museus, resultado de um investimento significativo na última década. Com esses dados, podemos identificar como melhor aproveitar essa infraestrutura local.”
Quando se trata de preferências musicais, os cariocas demonstram um gosto eclético, com a MPB liderando a lista com 39% de preferência, seguida de pagode (30%), gospel (25%), rock (24%), pop (19%), sertanejo (17%), samba (15%) e funk (13%). Incrível, não é mesmo?
Em comparação com outras capitais, onde o sertanejo reina absoluto, com 34% de preferência, o Rio é a segunda cidade que menos consome esse gênero, atrás apenas de Recife, em Pernambuco.
Sobre a participação em festas populares, surpreendentes 77% dos entrevistados revelaram que participaram de festas juninas nos últimos meses, enquanto 53% se divertiram em blocos de carnaval e 30% assistiram aos desfiles das escolas de samba. Apesar do carnaval ser uma festa extremamente popular, Leiva explicou que o maior comparecimento às festas juninas pode ser atribuído à sua duração mais prolongada e à dispersão geográfica, tornando-as mais acessíveis.
A pesquisa também revelou uma tendência de retração nas atividades culturais em relação a 2017, com a única exceção sendo o consumo de jogos eletrônicos. Leiva acrescentou que a análise desse cenário pode levar anos: “Estamos tentando entender as mudanças de hábitos provocadas pela pandemia. O panorama atual é de recuperação, mas ainda varia entre diferentes setores.”
A especialista Carla Chiamareli, do Observatório da Fundação Itaú, destacou que a relação entre escolaridade e renda indica que o nível de formação é mais impactante que a condição socioeconômica para o consumo cultural. “É vital lembrarmos que a cultura é um direito constitucional, e o acesso deve ser garantido a todos. A pesquisa demonstra que, independente da renda, quem tem mais escolaridade consome mais cultura”, comentou.
Este estudo foi realizado pela JLeiva Cultura & Esporte, com o apoio do Instituto Cultural Vale e Itaú, e parceria da Fundação Itaú. O seminário de lançamento contou com a presença de ilustres figuras, como a secretária estadual de Cultura e o secretário municipal da pasta, destacando a relevância da pesquisa para as políticas culturais da cidade.
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