Prepare-se para um choque na economia! As novas tarifas americanas sobre o aço e o alumínio estão prestes a sacudir o mercado global. Será que o Brasil vai sucumbir à agenda protecionista, ou resistirá firme em defesa de seus interesses? Descubra agora os bastidores dessa disputa comercial que pode afetar seu bolso e o futuro da nossa indústria.
Entram em vigor nesta semana as novas tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre todas as importações de aço e alumínio, afetando diretamente o Brasil e outros parceiros comerciais. A confirmação veio do secretário de Comércio, Howard Lutnick, reacendendo o debate sobre o protecionismo americano.
Apesar das tentativas do governo brasileiro de minimizar o impacto, as novas tarifas devem onerar as empresas brasileiras desses setores. A ameaça de novas taxações retaliatórias, com menção específica ao etanol, paira como uma sombra sobre as negociações bilaterais.
O vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou ter se reunido com Lutnick, buscando um acordo “ganha-ganha” para o Brasil. No entanto, até o momento, nenhum adiamento foi anunciado, e a postura do governo americano parece irredutível.
Quais os motivos por trás das tarifas americanas?
A medida ecoa a doutrina “America First”, que prioriza os interesses da indústria e dos trabalhadores americanos. Há uma busca por reciprocidade tarifária, argumentando que os produtos americanos enfrentam mais barreiras no exterior do que os produtos importados nos EUA. Além disso, essa estratégia visa conter a influência da China no comércio global e enfraquecer o bloco dos BRICs, especialmente em relação à proposta de uma moeda alternativa ao dólar.
O Brasil impõe tarifas excessivas aos EUA?
A questão é complexa. A média tarifária de importações no Brasil é de cerca de 12,4%, enquanto nos países desenvolvidos da OCDE é de 4%. Nos EUA, essa taxa seria ainda menor, em torno de 2,5%. No entanto, a tarifa real aplicada pelo Brasil, devido a regimes aduaneiros especiais, seria de apenas 2,7%. Além disso, grande parte das exportações dos EUA para o Brasil entra sem tarifas ou com tarifas muito baixas. Contudo, há casos específicos, como a tarifa de 18% sobre o etanol brasileiro, que contrastam com a tarifa americana de apenas 2,5%.
Como é o comércio entre Brasil e EUA?
Embora a China seja a principal parceira comercial do Brasil, os EUA ainda lideram nas compras de produtos brasileiros de maior valor agregado. O Brasil tem sido o principal destino de bens industrializados americanos, superando a Europa e o Mercosul. Os Estados Unidos também são o principal destino para produtos brasileiros de alta tecnologia, como aeronaves e medicamentos. Entre 2014 e 2023, os EUA acumularam um superávit comercial de US$ 263,1 bilhões em bens e serviços com o Brasil. Além disso, empresas que exportam para os EUA pagam salários mais altos e seguem padrões internacionais de equidade.
Quanto o Brasil vende de aço para os EUA?
Nos últimos cinco anos, os Estados Unidos tiveram um superávit comercial médio de US$ 6 bilhões com o Brasil. No comércio de produtos da cadeia do aço, os EUA também são superavitários. Em 2018, os EUA impuseram tarifas, mas negociaram cotas de exportação para o Brasil. Em 2024, os EUA importaram grande quantidade de placas de aço do Brasil devido à demanda interna.
E o alumínio?
A dependência dos EUA do alumínio brasileiro é menor, com o Canadá sendo o principal fornecedor. No entanto, os EUA são um parceiro comercial importante para o Brasil, representando uma parcela significativa das exportações brasileiras de alumínio.
Quais os impactos das tarifas?
Além dos impactos na balança comercial, há preocupações com a concorrência desleal e o desvio de comércio. Produtos de outros países que perderem acesso ao mercado americano podem buscar o Brasil, saturando o mercado interno. A imposição das tarifas também pode elevar os preços regionais e realinhar as cadeias globais de suprimento. É imperativo que o governo brasileiro adote medidas de defesa comercial para proteger a indústria nacional da concorrência predatória, especialmente da China, ampliando as barreiras existentes.
E para os EUA?
O impacto positivo para os produtores de aço e alumínio dos EUA pode ser anulado por preços mais altos para as indústrias e os consumidores. A diminuição da concorrência pode reduzir a motivação para manter os preços baixos. Para alguns analistas, as tarifas podem aumentar a inflação nos EUA.
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