O que realmente aconteceu no Palácio do Planalto? Uma declaração do presidente Lula gerou controvérsia e reacendeu o debate sobre o papel da mulher na política. Descubra como a esquerda tenta abafar o caso e qual a real motivação por trás das críticas da oposição.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após críticas sobre uma declaração polêmica feita na quarta-feira (12). Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula afirmou ter nomeado uma “mulher bonita” para a articulação política, visando facilitar o diálogo com o Congresso Nacional. A fala gerou forte reação, com acusações de machismo e desvalorização profissional.
Em resposta, Gleisi utilizou a rede social X (antigo Twitter) para atacar os críticos, principalmente apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-os de oportunismo e hipocrisia. “Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres”, declarou a ministra.
A oposição não tardou em se manifestar. O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), questionou a postura do presidente: “É curioso notar que, em um cenário onde se espera que líderes promovam igualdade de gênero e valorizem a competência profissional, nosso presidente opta por reduzir uma mulher a sua aparência física”. A declaração reacende o debate sobre a meritocracia e o respeito à mulher no ambiente político, temas constantemente ignorados pela esquerda.
Gleisi contra-argumentou, afirmando que Lula é o presidente que “mais empoderou as mulheres”, citando a indicação de Dilma Rousseff à Presidência da República e seu apoio à sua própria candidatura à presidência do PT. “Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do País, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no Banco do Brasil, na Caixa, no Superior Tribunal Militar (STM) e outros tantos lugares. Que moral vocês têm?”, questionou Gleisi, buscando desviar o foco da polêmica inicial e atacar a oposição.
A defesa de Gleisi busca minimizar o impacto da declaração de Lula, tentando transformá-la em um ataque político orquestrado pela oposição. No entanto, o episódio levanta sérias questões sobre a real postura do governo em relação à igualdade de gênero e à valorização do mérito, expondo as contradições de um discurso que, na prática, parece distante da realidade.
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