Você sabia que a situação das pessoas em situação de rua na cidade está prestes a mudar para melhor? A Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas) está fazendo um chamado e abrindo novas oportunidades de abrigo para aqueles que mais precisam, especialmente durante as noites gélidas do inverno carioca. Com temperaturas em queda, a notícia é mais do que urgente!
A Smas anunciou a abertura de mais 160 vagas nos abrigos da cidade, somando-se às já existentes 200 vagas emergenciais criadas para enfrentar o rigoroso inverno. Essas novas oportunidades visam oferecer um refúgio às pessoas que vivem nas ruas, garantindo que tenham um lugar seguro para passar as noites frias.
Essas vagas adicionais serão disponibilizadas para o pernoite e serão distribuídas entre unidades da Smas, além de parcerias com organizações da iniciativa privada e do terceiro setor. Entre os parceiros estão a Paróquia Cristo Rei, a ONG Associação Desenvolvimento Assistencial Familiar e o Norte Shopping, ampliando ainda mais a rede de acolhimento.
A titular da Smas, Martha Rocha (PDT), enfatiza que a ampliação do número de vagas é crucial para proteger as pessoas da exposição ao frio extremo. Ela acredita que, diante das condições severas do inverno, mesmo aqueles que normalmente rejeitam acolhimento poderão reconsiderar. “Essa iniciativa expande a rede de proteção em um período em que a vulnerabilidade está em seu auge. Historicamente, nesta época do ano, até quem frequentemente não aceita abrigo acaba se rendendo ao frio intenso”, declara Martha Rocha.
Atualmente, a Prefeitura do Rio já conta com 2.707 vagas distribuídas em 33 unidades. Em resposta às adversidades climáticas e aos riscos à saúde da população, a Smas lançou a campanha Inverno Solidário, que visa arrecadar roupas quentes e cobertores em bom estado. As doações serão aceitas até o dia 18 de julho nos postos de coleta espalhados pela cidade.
Vale ressaltar que, mesmo com esse novo reforço de vagas nos abrigos, a demanda continua a superar a oferta. Segundo o último censo, a capital fluminense apresenta um número alarmante de 7.865 pessoas vivendo nas ruas, ficando atrás apenas de São Paulo nessa estatística preocupante.
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