Você já se perguntou o que acontece quando você decide virar as costas para o que sempre considerou essencial? Você não vai acreditar no que eu descobri ao deixar para trás as práticas que definiram meus dias de juventude: o churrasco, o futebol e, claro, a cerveja. Prepare-se para uma jornada de descoberta que promete desafiar suas crenças e abrir sua mente!

Acordei de madrugada, cerca das quatro horas. A vontade de voltar ao sono era intensa, como uma batalha que eu estava perdendo. Sonhei com um bom e velho amigo, um daqueles que a vida afastou ao longo do tempo. Éramos parte de um grupo divertido, sempre fazendo piadas uns com os outros. Mas aí vem a pergunta: fui eu que mudei, ou foram eles? Na verdade, sim, eu sei a resposta.

Com o tempo, passei a explorar novos interesses e a me afastar das velhas tradições. O futebol, que sempre foi uma paixão, começou a perder o brilho. Mesmo trabalhando ocasionalmente com jornalismo esportivo, a insatisfação cresceu e, acredite, ainda consigo manter conversas superficiais sobre o tema nas situações do dia a dia.

Recentemente, encontrei uma amiga da faculdade em uma festa de aniversário. Ela perguntou sobre os nossos amigos em comum, incluindo um ex-namorado dela. Quando mencionei sobre nosso afastamento natural, ela ficou surpresa: “mas vocês eram tão unidos!”. E isso me fez refletir. Eram os gloriosos vinte e poucos anos, uma fase muito diferente. Meu primeiro afastamento foi decorrente da minha decisão de me tornar vegetariano em 2016. Lembro-me de anos organizando churrascos de aniversário repletos de cerveja e música, onde algumas histórias de amor floresceram e outras desmoronaram.

E também, é raro eu consumir álcool hoje em dia. O jogo complicou! Os três pilares da cultura contemporânea – futebol, cerveja e churrasco – simplesmente não me atraem mais. Comecei a ver o futebol como um ópio, uma droga que consome um tempo precioso. O álcool, da mesma forma, é uma substância poderosa. Claro que, às vezes, um vinho pode ser agradável, mas não me faz falta alguma.

Quando afirmo que não como carne, sinto a dor e o espanto nas faces das pessoas. “Não consigo”, costumam comentar, como se eu fosse um alienígena. Infelizmente, não me recordo de qual planeta eu vim. Recentemente, fui encontrar um amigo que ainda come carne e bebe. O local escolhido? Um shopping com um grande evento de rock e churrasco. Havia, impressionantemente, uma “plantação de carne”, onde pedaços de animais assados giravam sem parar. Para mim, aquilo foi uma visão digna do inferno.

A amizade com esse amigo se aprofunda em discussões sobre relacionamentos e amizade. Ele bebe sua cerveja, come sua carne, enquanto eu saboreio minha bebida sem álcool ou um café. A comunicação com os outros, aqueles do início da história, tornou-se um desafio. Alguns ainda vivem na superficialidade da fofoca e das piadas ruins.

Por outro lado, sinto uma certa nostalgia. Mas é uma saudade de algo que nunca realmente existiu, algo que pertence ao passado. Tivemos muitas aventuras: praias, videogames, resenhas em bares, e sambas sem compromisso. No entanto, optei pela transformação. Desbravei o mundo da meditação, mergulhei em livros impactantes (como Humano, Demasiado Humano, de Nietzsche), assisti a filmes que mexeram com a minha essência (como A Carne é Fraca), e viajei sozinho e acompanhado. Permanecer estagnado seria um desperdício da minha alma.

A cada novo amanhecer, sinto minha saúde florescer, acolho a solidão, e percebo uma conexão diferente com os animais à minha volta. Acredito que o próprio planeta me agradece, mas sou eu quem deve agradecer por essa mudança.

Ex-amigos, um forte abraço a todos vocês, mas agora me despeço para abraçar o mundo.


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