Prepare-se para um confronto ideológico! Em meio a tensões crescentes com os Estados Unidos, o presidente Lula embarca para o Chile em uma missão que promete reacender o debate sobre o futuro da democracia e a influência de governos de esquerda na América Latina. Será este encontro uma estratégia para desafiar a crescente onda conservadora ou apenas mais um palco para discursos ideológicos vazios? Acompanhe e descubra!
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja ao Chile nesta segunda-feira (21) para participar de uma cúpula com líderes de esquerda ibero-americanos. O encontro, que tem como pano de fundo as recentes tensões entre o Brasil e os Estados Unidos, promete ser palco de discussões acaloradas sobre o avanço do “extremismo” e a suposta influência de figuras como Donald Trump na política regional.
A viagem ocorre em um momento crucial, onde o governo Lula demonstra crescente insatisfação com o que considera ingerências na soberania brasileira por parte dos EUA. Entre os temas em pauta, espera-se que Lula levante preocupações sobre o “uso de tarifas como arma” para fins políticos, o papel de governantes de direita na região e a controversa proposta de taxação de big techs, além de discussões sobre governança digital e inteligência artificial.
A ideia de taxar as big techs, defendida pelo governo brasileiro desde 2023 sob o pretexto de regulação, ganha agora um novo impulso em meio ao conflito com Trump e as ameaças de retaliação. Segundo fontes do governo, Lula pretende abordar a carta de Trump que exige o fim de ações judiciais no Brasil em troca de tarifas reduzidas, uma medida vista como uma tentativa de beneficiar o aliado Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto classifica essa ameaça como “um dos ataques mais explícitos à democracia brasileira”.
Além de Lula e do anfitrião chileno, Gabriel Boric, o encontro contará com a participação dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, do Uruguai, Yamandú Orsi, e do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez. A ausência da presidente mexicana, Claudia Scheinbaum, também convidada por Boric, chama a atenção e levanta questionamentos sobre a unidade do bloco progressista.
A reunião, planejada desde o ano passado, tem como objetivo discutir ações contra a “utilização maliciosa das redes sociais e de outras tecnologias digitais que alimentam o extremismo e a polarização”. Sánchez, por sua vez, já alertou para o perigo de campanhas de interferência estrangeira e propôs medidas como o estabelecimento de um sistema de pseudônimos, transparência nos algoritmos e responsabilização pessoal dos donos e executivos das redes por violações legais.
De acordo com a presidência do Chile, os chefes de Estado e de governo discutirão uma agenda compartilhada em defesa do “multilateralismo, da democracia e da cooperação global baseada na justiça social”. Os principais eixos de debate serão o fortalecimento da democracia e do multilateralismo, a redução das desigualdades e a luta contra a desinformação e a regulação de tecnologias emergentes. Resta saber se este encontro se traduzirá em ações concretas ou se permanecerá apenas no campo das promessas e da retórica ideológica.
Por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo
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