Prepare-se para uma reviravolta chocante nas relações diplomáticas! Em um movimento surpreendente, o presidente Lula busca diálogo com Donald Trump para desfazer o que alega ser uma grande injustiça contra o Brasil. Mas será que Trump está disposto a ouvir, ou o Brasil está prestes a enfrentar graves consequências econômicas? Descubra agora os detalhes desta negociação tensa e o que está em jogo para o futuro do nosso país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, na última sexta-feira (25), que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi levado a crer em “uma inverdade”: a de que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sofrendo perseguição no Brasil. “Bolsonaro não é um problema meu, mas sim da Justiça brasileira“, afirmou Lula durante um evento em Osasco (SP).
“Bolsonaro não está sendo perseguido; está sendo julgado com todo o direito à defesa. Ele tentou promover um golpe neste país, pois não desejava que eu e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, assumíssemos o poder. Chegou ao ponto de montar uma equipe com o objetivo de assassinar Lula, Alckmin e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Tal fato já foi comprovado por meio de delações”, assegurou o presidente.
Lula manifestou sua disponibilidade para negociar a taxação de 50% que os EUA pretendem impor às exportações brasileiras. “Caso o presidente Trump me telefonasse, eu certamente lhe explicaria o que está ocorrendo com o ex-presidente”, disse. Segundo o presidente, o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), solicitou licença do mandato na Câmara e viajou para os Estados Unidos com o intuito de pedir intervenção no Brasil, “demonstrando total falta de patriotismo”. Lula ainda cobrou uma atitude dos deputados presentes na cerimônia.
No dia 9 de julho, Trump enviou uma carta a Lula anunciando a imposição da tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde no STF por tentativa de golpe de Estado, e pede anistia para ele.
Diante disso, Lula acionou o vice-presidente Alckmin, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviço, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para negociarem uma solução diplomática com os Estados Unidos. O governo também formou um comitê para discutir as taxações com o setor produtivo brasileiro. “Trump, se você quiser conversar, o Brasil estará pronto e preparado para discutir, para tentar mostrar o quanto você foi enganado com as informações que lhe passaram, e você saberá a verdade sobre o Brasil. E quando souber da verdade, você dirá: ‘Lula, eu não vou mais taxar o Brasil, vamos ficar assim do jeito que está’. É isso. Mas é preciso conversar. E está aqui o meu conversador número 1”, afirmou Lula, referindo-se ao vice-presidente.
“Ninguém pode afirmar que Alckmin não quer conversar. Ele liga para alguém todos os dias, mas ninguém quer falar com ele. Este país é um país de um povo generoso. Portanto, desejo que Trump nos trate com a mesma delicadeza e respeito com que trato os Estados Unidos e o povo americano”, acrescentou Lula.
O presidente dos EUA também justifica as taxações citando “ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas” e uma suposta “censura” contra plataformas de redes sociais dos Estados Unidos, “ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro”. A pressão dessas empresas contra a regulação do setor no Brasil teria influenciado a decisão de Trump de aplicar as tarifas.
Lula reafirmou que pretende promover a regulação das chamadas big techs – as gigantes que controlam as plataformas digitais. “Vamos regular porque eles têm que respeitar a legislação brasileira. Não podem ficar promovendo ódio entre os adolescentes, contando mentiras, tentando destruir a democracia e o Estado de direito democrático. Este país tem lei e, mais do que isso, tem um povo que tem vergonha na cara, caráter e coragem para saber se defender”, declarou.
Outro argumento de Trump para a taxação seria o prejuízo na relação comercial com o Brasil. “Essa é a terceira coisa sobre a qual o presidente americano foi mal informado”, disse Lula. “Se analisarmos serviços e comércio, os Estados Unidos têm um superávit, em 15 anos, de US$ 410 bilhões. Portanto, quem deveria estar reclamando seríamos nós. E não estamos reclamando, queremos negociar”, acrescentou.
Lula concluiu afirmando que está tranquilo, mas que o Brasil tomará as medidas cabíveis. O governo estuda responder ao tarifaço com a Lei de Reciprocidade Econômica, mas não sem antes esgotar as vias de diálogo. “Não só estou negociando, como estou colocando o meu companheiro, o vice-presidente da República, que é um homem experiente, para ser um negociador. E ele, obviamente, não fala rouco como eu, não parece bravo como eu, ele é todo gentil. Mas ele sabe que o Brasil tem razão”, finalizou o presidente em Osasco.
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