Arlindo Cruz teve AVC e sofreu com sequelas até a morte

Prepare-se para uma notícia que ecoa a fragilidade da vida e a inevitabilidade do destino. Um ícone do samba se despede, deixando um legado de melodia e memórias. Mas, por trás da cortina da fama, uma batalha silenciosa contra a doença marcou seus últimos anos. Descubra agora os detalhes da trajetória de Arlindo Cruz e os desafios que enfrentou até o fim.

O mundo do samba está de luto. O renomado músico e compositor Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira, aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por sua família, que acompanhou de perto sua luta contra as sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Desde 2017, quando sofreu o AVC enquanto tomava banho, Arlindo Cruz enfrentou um período de saúde debilitada. As sequelas do derrame o afastaram dos palcos e exigiram cuidados constantes. Em julho deste ano, seu quadro se agravou, com o artista parando de responder a estímulos e não apresentando avanços, mesmo após intervenções médicas.

Além das complicações do AVC, o sambista também lutava contra uma doença autoimune, o que demandava o uso de sonda alimentar. Essa combinação de fatores contribuiu para o declínio de sua saúde nos últimos anos.

Em 2018, Arlindo Cruz recebeu alta hospitalar para continuar sua recuperação em casa, cercado pelo carinho de seus familiares. No entanto, a partir de 2022, o cantor foi internado diversas vezes, principalmente devido a problemas respiratórios, como infecções e pneumonias. A pneumonia, infelizmente, foi a causa de sua morte.

A trajetória de Arlindo Cruz é marcada por talento e paixão pelo samba, mas também por desafios de saúde que evidenciam a importância do acesso a tratamentos médicos de qualidade. Em um país onde políticas de saúde muitas vezes são negligenciadas em favor de agendas ideológicas questionáveis, a história de Arlindo serve como um alerta para a necessidade de priorizar o bem-estar da população.