Um momento decisivo se aproxima no Equador! Neste domingo (9), aproximadamente 11 milhões de cidadãos se preparam para decidir o futuro do país, enquanto enfrentam uma grave onda de violência, apagões e crises econômicas. A tensão está no ar, e as escolhas que serão feitas poderão moldar um novo capítulo na história equatoriana. Quem estará à frente do país nos próximos anos? As respostas podem surpreender!

O atual presidente, Daniel Noboa, está no ringue eleitoral enfrentando 15 concorrentes, sendo Luisa González, da Revolução Cidadã, a mais forte nas pesquisas. Ela representa o legado do ex-presidente Rafael Correa, que sofreu um mandato conturbado de 2007 a 2017. As pesquisas, porém, revelam um cenário distorcido, com algumas apontando para a vitória de Noboa e outras colocando González em vantagem. Quem realmente sairá vencedor no primeiro turno?

Em outubro do ano passado, Noboa, representante da direita, superou González, que se coloca à esquerda do espectro político, obtendo 52% dos votos em um segundo turno, após a dissolução do Parlamento pelo então presidente Guilherme Lasso, que também convocou novas eleições.

Ao falar diretamente de Quito, a socióloga equatoriana Irene León descreve Noboa como um megaempresário, parte de uma elite econômica que controla o setor de exportação de bananas e mantém laços estreitos com governos dos EUA, Argentina e El Salvador. “Ele é o mais rico do país e, se reeleito, colocará os interesses do grande capital em primeiro lugar, avançando um agenda sócia econômica muito controversa”, indicou León.

Por outro lado, o grupo de Rafael Correa voltou a lançar Luisa González como candidata, enquanto ele vive exilado na Bélgica, acusado de corrupção. González argumenta que é alvo de um esquema de perseguição política conhecido como lawfare. Apesar das adversidades, seu partido, a Revolução Cidadã, permanece uma força política significativa, prometendo medidas para revitalizar a economia e reduzir a dependência do petróleo.

Para que um candidato seja eleito no primeiro turno no Equador, é necessário obter mais de 50% dos votos ou 40% e uma margem superior a 10% do segundo colocado. As pesquisas indicam que um segundo turno entre Noboa e González é o mais provável.

O cenário da criminologia é alarmante: os homicídios no Equador aumentaram 588% nos últimos cinco anos, colocando o país entre os mais violentos da América Latina. As taxas saltaram de 7 assassinatos por 100 mil habitantes, em 2019, para 38 em 2024, segundo o Ministério do Interior e Justiça. Para comparação, a taxa de homicídios no Brasil foi de 18 por 100 mil habitantes no mesmo período.

De acordo com o antropólogo Salvador Schavelzon, a segurança tornou-se a prioridade máxima para os eleitores, suplantando outros temas históricos, como direitos indígenas e questões ambientais. Ele sugere que isso favorece Noboa, que promete uma linha de enfrentamento mais severa ao crime organizado.

Desde 2021, o Equador tem sido palco de rebeliões e guerras entre facções do crime organizado. Após a ascensão de Noboa, uma série de incidentes violentos levou o presidente a declarar o país em uma situação de conflito armado, caracterizando os grupos criminosos como terroristas e ampliando os poderes das forças armadas na segurança pública.

No entanto, essa abordagem de “mão dura” resultou em denúncias alarmantes de tortura, execuções e prisões arbitrárias, principalmente envolvendo a população mais vulnerável. Em um episódio chocante, corpos de adolescentes presos por militares foram encontrados em Guayaquil, abalando a opinião pública equatoriana.

O especialista Salvador Schavelzon critica a estratégia de segurança de Noboa, apontando que, embora a retórica seja poderosa, as soluções efetivas permanecem elusivas. Enquanto a violência persiste e grupos criminosos continuam operando, a situação dos mais pobres só se agrava, gerando um ciclo vicioso de violência e desespero. Por sua vez, Irene León destaca que a política de Noboa ignora a relação entre setores exportadores e a lavagem de dinheiro, deixando os verdadeiros núcleos de corrupção e crime livre para operar enquanto os mais vulneráveis pagam o preço.


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