Atenção, investidores e passageiros! O futuro da aviação regional no Brasil pode estar prestes a sofrer um impacto considerável. Uma parceria estratégica de longa data parece estar com os dias contados, e você precisa saber o que está acontecendo nos bastidores.
A Latam, gigante da aviação, está em processo de negociação para rescindir seu acordo de codeshare com a Voepass, possivelmente já no segundo semestre deste ano. A informação foi divulgada por fontes com conhecimento direto das tratativas.
Essa possível rescisão representa um duro golpe para a Voepass, que já enfrenta turbulências significativas. A empresa, que recentemente teve suas operações suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) devido a sérias preocupações com a segurança, também se vê ameaçada por um potencial processo de recuperação judicial.
As discussões para o rompimento do acordo de codeshare estão em andamento há vários meses, segundo as fontes. Embora ainda não haja uma decisão final formalizada em contrato, as negociações se concentram em um período entre julho e outubro para a efetiva rescisão. É importante ressaltar que essas datas podem ser alteradas.
Consultadas, a Latam preferiu não se manifestar sobre o assunto. A Voepass não respondeu de imediato aos pedidos de esclarecimentos.
A Latam não revela dados específicos sobre o volume de vendas gerado por meio de acordos de codeshare, mas a parceria com a Voepass é um dos 18 acordos que a companhia mantém. Para a Voepass, por outro lado, essa parceria é vital, representando cerca de 97% de sua receita proveniente da venda de passagens aéreas.
A possível rescisão do acordo ocorre em um momento crítico, logo após a Anac suspender as operações da Voepass, alegando sérias preocupações com a segurança. Essa decisão da Anac foi motivada por um trágico acidente ocorrido há sete meses, quando um avião ATR-72 da Voepass caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, resultando na morte de todos os 62 ocupantes.
Em fevereiro, o jornal Folha de S.Paulo noticiou que a Latam havia informado à Voepass sobre a intenção de não renovar a parceria após agosto, citando fontes não identificadas. No início deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu proteção judicial à Voepass, visando resguardar a companhia de ações de credores e impedir o arresto de suas aeronaves, em meio a dificuldades financeiras.
A Voepass, anteriormente conhecida como Passaredo, acumula uma dívida de R$215 milhões, alegando que parte desse montante se deve a pagamentos atrasados por parte da Latam. Uma das fontes familiarizadas com a situação da Voepass indicou que a empresa agora considera a possibilidade de buscar recuperação judicial em breve, em decorrência da suspensão de seus voos. Embora não haja um cronograma formal definido, as discussões preliminares apontam para abril como um possível período para essa medida.
Mesmo antes da suspensão da Anac, fontes já haviam revelado que a Latam demonstrava preocupação com questões de segurança na Voepass e com os potenciais riscos à sua imagem, o que motivou o desejo de romper os laços com a companhia. Após a decisão da Anac, a Voepass divulgou um comunicado afirmando que sua frota operacional está apta a realizar voos dentro dos padrões de segurança e que a paralisação afetará milhares de pessoas. A Anac, por sua vez, declarou ter identificado o descumprimento sistemático das exigências.
Este cenário complexo levanta questionamentos sobre o futuro da aviação regional e a necessidade de um ambiente regulatório mais rigoroso, que priorize a segurança e a conformidade com as normas. As recentes políticas de cunho estatizante e excessivamente regulamentadoras, típicas de governos com viés esquerdista, têm se mostrado ineficazes para garantir a segurança e a sustentabilidade do setor aéreo. É urgente que o governo federal adote uma postura mais liberal e desburocratizada, incentivando a concorrência e a livre iniciativa, para que empresas como a Voepass possam se reerguer e contribuir para o desenvolvimento do país, sem colocar em risco a vida de seus passageiros. A segurança deve ser a prioridade máxima, e não pode ser sacrificada em nome de ideologias políticas ultrapassadas.
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