A vítima tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, mas havia reatado o relacionamento recentemente.
A analista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Karen Mancini, de 39 anos, foi brutalmente assassinada na noite de sábado (20), em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio.
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O principal suspeito do crime é o ex-companheiro dela, Clodoaldo Queiroz de Oliveira, de 41 anos, que foi preso nesta segunda-feira (22) na Rodoviária de Nova Friburgo, tentando fugir para a capital.
Segundo o laudo cadavérico, Karen apresentava pelo menos 114 lesões por todo o corpo e sinais de tortura antes de morrer.
A vítima tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, mas havia reatado o relacionamento recentemente.
De acordo com a irmã da vítima, Caroline Mancini, Karen sofria há cinco anos com a violência doméstica e era constantemente aconselhada pela família a terminar o relacionamento com Clodoaldo.
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– Orientamos que ela acabasse o relacionamento, mas ela nos afastava porque achava que em alguns momentos ele era bom para ela. E assim vivia nessa relação conflituosa – explica Caroline.
A analista desenvolveu um quadro depressivo após a perda dos pais, fato que, segundo a irmã, contribuiu para que ela fosse manipulada por Clodoaldo.
Prisão
Clodoaldo Queiroz de Oliveira, que trabalhava como cantor e usava o nome artístico “Gustavo”, foi preso na manhã desta segunda-feira (22) na Rodoviária de Nova Friburgo, tentando fugir para a capital. O mandado de prisão contra ele foi emitido às 18h de domingo, após o laudo de necrópsia apontar que Karen havia sido assassinada.
O corpo da analista foi sepultado no fim da tarde desta segunda-feira, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
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Familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima compareceram à cerimônia de despedida e se emocionaram ao falar sobre ela, lembrando-a como uma pessoa alegre, descontraída e sociável.
Feminicídio
O crime contra Karen Mancini compõe a estatística de feminicídio do estado do Rio de Janeiro. Somente em janeiro e fevereiro deste ano, foram registrados 20 feminicídios, segundo o Instituto de Segurança Pública.
Isso significa que a cada três dias, uma mulher é assassinada, geralmente por um ex-companheiro. O número representa um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram notificados 16 crimes no mesmo período.
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