Parece que a máquina política não para! Em uma jogada que levanta questionamentos sobre prioridades e alinhamentos ideológicos, o presidente Lula faz uma escolha que reacende o debate sobre as nomeações no judiciário. Será que essa indicação é um passo para equilibrar as forças ou mais um lance no tabuleiro ideológico?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, neste sábado (8), a indicação da advogada Verônica Abdalla Sterman para o cargo de ministra do Superior Tribunal Militar (STM). A nomeação, divulgada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) no Dia Internacional da Mulher, agora depende da aprovação do Senado Federal.

Para ocupar a vaga, Verônica Abdalla Sterman precisará passar por sabatina e aprovação no Senado, abrindo caminho para assumir a cadeira destinada à advocacia, que se tornará disponível em abril com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, atual vice-presidente da Corte.

Embora a indicação seja prerrogativa do presidente da República, mediante o cumprimento de requisitos como idade mínima de 35 anos e notório saber jurídico, Lula vinha sofrendo pressão para indicar uma mulher para o cargo. A ministra Maria Elizabeth Rocha, prestes a assumir a presidência do STM, fez um apelo público nesse sentido, buscando ampliar a representatividade feminina na Corte.

A ministra Rocha declarou à CNN Brasil: “Estou aqui clamando ao presidente, para que eu tenha uma companheira que possa, junto comigo, defender as questões de gênero. Muitas vezes, por eu ser a única na Corte, minha voz é pouco ouvida. Mas não me rendo à homogeneidade”. Caso aprovada, Verônica Abdalla Sterman será a segunda mulher a ocupar o cargo de ministra na Corte, seguindo os passos de Maria Elizabeth Rocha, também indicada por Lula em 2007.

Nos bastidores, comenta-se que o nome de Verônica Sterman contava com o apoio da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. A advogada, inclusive, já defendeu Gleisi e seu ex-marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, em casos relacionados à Operação Lava Jato. Curiosamente, em agosto do ano passado, Verônica Sterman havia sido preterida por Lula para uma vaga no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), com a escolha recaindo sobre Marcos Moreira, apadrinhado do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

A indicação de Lula reacende o debate sobre a representatividade de gênero nas altas cortes, mas também levanta questionamentos sobre possíveis influências políticas e conexões com figuras proeminentes do governo. Resta saber se o Senado dará o aval para a nomeação, e quais serão os impactos dessa escolha no futuro do Superior Tribunal Militar.


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