Ministério Público Eleitoral ajuíza ação contra Bruno Pezão por abuso de poder e ligação com tráfico. Pedido inclui inelegibilidade por 8 anos.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo, conhecido como “Bruno Pezão”, candidato à reeleição em Campos dos Goytacazes.
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A ação, protocolada nesta quinta-feira (03/10), acusa Pezão e membros de sua equipe de abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral.
A 76ª Promotoria Eleitoral alega que Pezão mantém vínculos com uma organização criminosa liderada por José Ricardo Rangel de Oliveira, vulgo “Ricardinho”, um narcotraficante que atua na região de Campo Novo.
As investigações apontam para o uso de recursos financeiros não declarados, coação e intimidação de eleitores, além do envolvimento de criminosos na campanha.
Um dos eventos mais graves citados na ação ocorreu em julho de 2024. Segundo o MPE, “Ricardinho” participou ao vivo, via telão, de uma reunião com eleitores, demonstrando apoio a Pezão e exigindo o mesmo dos presentes.
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A transmissão teria sido feita diretamente de uma cela no Complexo Penitenciário de Bangu, onde “Ricardinho” cumpre pena há cerca de 10 anos.
O MPE caracteriza essa ação como uma tentativa clara de criar embaraços ao voto livre e estabelecer um “curral eleitoral”, prática que viola diretamente os princípios da livre manifestação do voto. Com base nessas alegações, o Ministério Público Eleitoral solicita:
- A cassação do registro de candidatura de Bruno Pezão
- A declaração de inelegibilidade do candidato por um período de oito anos
- A invalidação de todos os votos obtidos pelo candidato
- A exclusão desses votos da coligação ou partido
Esta ação judicial se soma às recentes operações policiais envolvendo Bruno Pezão. Em 3 de outubro, a Polícia Federal realizou buscas em endereços ligados ao vereador, investigando esquemas de compra de votos e coação de eleitores.
Anteriormente, em 18 de setembro, Pezão foi preso em flagrante por suspeita de lavagem de dinheiro durante a operação “Pleito Mortal”, que investiga o assassinato de um cabo eleitoral.
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As evidências apresentadas pelo MPE incluem provas e depoimentos colhidos durante o inquérito policial, que indicam fortes indícios de irregularidades capazes de comprometer a legitimidade do pleito eleitoral em Campos dos Goytacazes.
Ação contra cabos eleitorais
Hoje, a Polícia Federal fez operação que teve como alco cabos eleitorais ligados ao vereador Bruno Pezão (PP). As diligências ocorreram na área de Saturnino Braga, na Baixada Campista.
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