Em um caso que reacende o debate sobre os atos de 8 de janeiro e a resposta do judiciário, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu um voto contundente que poderá selar o destino de uma das acusadas. Prepare-se para mergulhar nos detalhes de um julgamento que divide opiniões e expõe as tensões políticas que ainda permeiam o país.

O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão. Ela é acusada de vandalizar a estátua “A Justiça” durante os eventos de 8 de janeiro, que culminaram na invasão e depredação de prédios dos Três Poderes em Brasília.

A acusação contra Débora se baseia no ato de pichar a estátua com a frase “Perdeu, mané”, uma referência às declarações do ministro Luís Roberto Barroso após a vitória de Lula nas eleições de 2022. A frase, vista por muitos como uma afronta aos eleitores de Jair Bolsonaro, tornou-se um símbolo da polarização política no país.

No seu voto, Moraes argumentou que “a ré estava indiscutivelmente alinhada à dinâmica criminosa [do golpe], como se infere do vídeo divulgado por sites jornalísticos, no qual a acusada vandaliza a escultura ‘A Justiça’ e, após, mostrando as mãos conspurcadas de batom vermelho, comemora, sorrindo em direção à multidão que invadira a Praça dos Três Poderes e outros prédios públicos”.

Em sua defesa, Débora alegou desconhecer a importância da escultura de Alfredo Ceschiatti e pediu desculpas por sua ignorância. Ela afirmou ter compreendido o significado simbólico e histórico do monumento para o país e para a Justiça, e que, antes, sequer sabia o nome da estátua.

O julgamento está ocorrendo no plenário virtual do STF e tem previsão de término em 28 de março. Além de Moraes, a Primeira Turma é composta pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

A condenação de Débora Rodrigues dos Santos, caso confirmada, reacende o debate sobre a proporcionalidade das penas aplicadas aos participantes dos atos de 8 de janeiro e a seletividade da justiça, enquanto críticos apontam que a resposta do judiciário tem sido desproporcional e com um viés ideológico.


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