Érica de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante na 3ª feira (16.abr), em Bangu; tentou sacar R$ 17.000 no nome de Paulo Roberto Braga

A Justiça do Rio vai realizar às 13h desta 5ª feira (18.abr.2024) a audiência de custódia com Érica de Souza Vieira Nunes, presa em flagrante na 3ª feira (16.abr) após levar um idoso morto para sacar um empréstimo de R$ 17.000, em nome dele, em uma agência bancária de Bangu. O rito é necessário para que a Justiça decida se Érica será solta ou se mantém sua prisão.

Ela foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Em sua defesa, diz que o homem, chamado Paulo Roberto Braga, de 68 anos, era seu tio e estaria vivo quando chegou à agência.

O médico do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) chamado por funcionários do banco para atender ao homem atestou, no entanto, que ele morreu horas antes de entrar no banco.

A tentativa de saque na agência bancária foi registrada em vídeo. Nas imagens, o idoso está pálido e sem qualquer reação ou reflexo, sentado em uma cadeira de rodas, enquanto Érica pede repetidas vezes que ele assine o empréstimo de R$ 17.000. A mulher, que informou à polícia ser cuidadora e sobrinha dele, diz aos funcionários do banco ele era “assim mesmo”.

Assista (1min46s): 

Ao perceberem que havia algo errado com a situação do homem, os funcionários chamaram o Samu.

O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, disse que o esclarecimento o fato da vítima estar morta antes ou depois de entrar na agência altera pouco o crime investigado.

“Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, mas vendo e tocando. Só o fato de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, já configura os crimes pelos quais ela vai responder”, disse nessa 4ª feira (17.abr) Fábio Luiz, em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.

A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Em depoimento à Polícia Civil, Érica disse que foi à agência bancária levada por um motorista de aplicativo.


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Com informações da Agência Brasil.



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