Prepare-se para um choque de realidade! A recém-instalada CPMI do INSS promete expor os bastidores de um esquema que pode abalar a esquerda e impactar as eleições de 2026. Será que finalmente veremos a verdade sobre os desmandos que lesaram os brasileiros? Acompanhe e descubra!
A Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia seus trabalhos nesta terça-feira (25) com uma lista de nomes que prometem esquentar o debate político. Ex-ministros da Previdência dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e até mesmo de Jair Bolsonaro, além de dez ex-presidentes do INSS, estão sob a mira da investigação.
Na pauta, deputados e senadores decidirão sobre a convocação de figuras-chave, como o ex-ministro Carlos Lupi, que estava à frente da pasta quando a crise dos descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões veio à tona. Além dele, José Carlos Oliveira, ministro no governo Bolsonaro, e Carlos Gabas, ex-ministro no governo Dilma e figura conhecida da oposição, também podem ser chamados a depor.
Gabas, inclusive, já foi alvo de críticas durante a CPI da Covid, quando foi acusado de envolvimento na polêmica compra de ventiladores clínicos de UTI pela empresa Hempcare. A oposição, agora, vê na CPMI do INSS uma nova oportunidade de questionar sua atuação.
A oposição priorizou a convocação de ministros desde o governo Dilma e dos ex-presidentes do INSS, com um total de dez requerimentos para aqueles que comandaram o instituto entre 2012 e 2025:
- Lindolfo Neto de Oliveira Sales (2012-2015)
- Elisete Berchiol da Silva Iwai (2015-2016)
- Leonardo de Melo Gadelha (2016-2017)
- Francisco Paulo Soares Lopes (2017-2018)
- Edison Antônio Costa Britto Garcia (2018-2019)
- Renato Rodrigues Vieira (2019-2020)
- Leonardo José Rolim Guimarães (2020-2021)
- Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano (2022-2023)
- Glauco André Fonseca Wamburg (Interino em 2023)
- Alessandro Stefanutto (2023-2025)
O relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ressaltou seu compromisso em realizar um trabalho técnico e identificar quem deu “suporte político” para as operações fraudulentas. Ele também protocolou requerimentos para convocar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, embora essas convocações ainda não estejam em pauta.
A estratégia da oposição é clara: constranger o governo e expor possíveis irregularidades. Nos bastidores, o governo tenta se blindar e acredita ter maioria para barrar convocações consideradas “sensíveis”, como a do irmão de Lula, Frei Chico, dirigente do Sindnapi.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) alertou que qualquer tentativa de obstrução por parte da base governista “vai ficar feio” e revelará os verdadeiros interesses por trás do controle da CPI. A pressão é tanta que alguns integrantes já manifestaram o desejo de deixar a comissão.
Para a oposição, a CPMI pode ter um impacto significativo nas eleições presidenciais de 2026. “Vamos expor a verdade, punir os criminosos e propor mecanismos para evitar a reincidência no futuro. Principalmente derrotando o PT e a república sindical nas próximas eleições”, declarou Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) enfatizou que a oposição pretende ouvir todos os envolvidos, “inclusive o irmão de Lula”. A CPMI do INSS promete ser um campo de batalha político e revelar verdades incômodas sobre a gestão da Previdência no Brasil.
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