Já se perguntou se você está realmente aproveitando ao máximo os benefícios de ser um MEI? Ou, pior, será que você está cometendo erros que podem custar caro e até mesmo forçá-lo a mudar para o regime de Microempresa (ME)? Descubra agora os deslizes mais comuns que podem colocar em risco seu negócio e como evitá-los!
Ser um Microempreendedor Individual (MEI) exige mais do que apenas a paixão pelo próprio negócio e o cumprimento das metas de faturamento. Um levantamento recente revelou que um número alarmante de empreendedores – mais de 570 mil – foram desenquadrados dessa categoria entre 2023 e 2024. Isso demonstra a importância de estar atento às regras e exigências para manter a regularidade e evitar surpresas desagradáveis.
Especialistas alertam que o MEI precisa estar ciente dos principais erros que podem levar ao desenquadramento, garantindo a manutenção de sua condição e preparando-se para uma possível transição para Microempresa (ME), caso necessário. A seguir, listamos os principais problemas que podem comprometer sua situação como MEI:
- Atividade não permitida: Exercer uma atividade que não consta na lista de atividades permitidas para MEI pode resultar no desenquadramento.
- Exceder o limite de faturamento: Ultrapassar o limite de R$ 81 mil por ano exige o pagamento de impostos adicionais e pode forçar a mudança de regime tributário.
- Contratação incorreta de funcionário: O MEI só pode ter um funcionário. Contratar mais pessoas leva ao desenquadramento.
- DAS em atraso: O atraso no pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) gera multa, juros e pode levar à exclusão do MEI.
- DASN-SIMEI fora do prazo: A não entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) pode acarretar multas e até o desenquadramento.
- Misturar finanças pessoais e da empresa: Usar a mesma conta para movimentações pessoais e empresariais compromete o controle financeiro e dificulta a gestão do negócio.
- Sem controle de caixa: Não registrar receitas e despesas dificulta o planejamento e a tomada de decisões estratégicas.
- Não emitir nota fiscal: O MEI é obrigado a emitir nota fiscal quando vende para outras empresas.
- Cadastro desatualizado: Informações incorretas ou desatualizadas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dificultam o acesso a serviços e crédito.
- Falta de controle de estoque: A ausência de controle pode gerar perdas financeiras e desequilíbrio no negócio.
- Desconhecer o CNPJ: Não saber o que o CNPJ permite e proíbe pode gerar infrações fiscais e problemas com a Receita Federal.
- Desconhecer benefícios: Muitos MEIs não utilizam os direitos e benefícios que possuem por falta de informação, perdendo oportunidades de crescimento e economia.
Especialistas alertam que o ideal é que o pequeno empreendedor não espere o problema acontecer para agir, principalmente no que diz respeito ao faturamento anual do MEI. Afinal, como conservadores, acreditamos na importância da prevenção e do planejamento para evitar surpresas desagradáveis.
Ao perceber que a empresa está prosperando, o empreendedor deve se antecipar e avaliar junto a um contador a migração para outra categoria que permita um faturamento maior, como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Essa transição exige planejamento e conhecimento das novas obrigações fiscais.
Inclusive, o segundo erro mais comum é justamente ultrapassar o limite de faturamento. Quando isso ocorre, o MEI deve informar o fato à Receita Federal e iniciar o processo de desenquadramento.
Se o valor ultrapassado for de até 20% (ou seja, até R$ 97.200), o empreendedor pode seguir como MEI até o fim do ano-calendário. Acima disso, o desenquadramento é imediato.
O problema é que muitos só percebem quando já estão irregulares. Nesses casos, o Fisco realiza o desenquadramento automático, podendo gerar cobranças retroativas.
Apesar disso, essa mudança deve ser encarada como uma evolução. Ultrapassar o teto, contratar mais um funcionário ou expandir para atividades não permitidas é sinal de crescimento, mas exige um planejamento cuidadoso para evitar custos extras e falhas fiscais.
A ME, por exemplo, entra no Simples Nacional com alíquotas progressivas, precisa emitir nota fiscal para pessoas físicas, manter controle contábil estruturado e entregar declarações acessórias. Portanto, informe-se, planeje-se e conte com o apoio de um profissional para garantir o sucesso da sua jornada empreendedora!
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