Prepare-se para a revelação bombástica! Os tão aguardados “Arquivos Epstein” foram liberados, prometendo derramar luz sobre os segredos mais obscuros que cercam o financista envolvido em escândalos sexuais, Jeffrey Epstein. Mas a verdadeira questão que permeia as mentes curiosas é: o que realmente há nestes documentos, e, mais importante, o que ficou à sombra da revelação?
Nos últimos dias, a Procuradora-Geral Pam Bondi havia agitado os ânimos ao falar sobre a divulgação de documentos considerados secretos que supostamente revelariam as conexões da elite com Epstein. Contudo, as cerca de 200 páginas liberadas na quinta-feira, 26, deixaram mais perguntas do que respostas. A maioria dos documentos consistiu em registros de voos de Epstein, informações de contato de associados e breves descrições de itens encontrados em suas propriedades—dados que já eram conhecidos há tempo.
DE PROMESSA A DECEPÇÃO
Anunciada como um grande avanço em termos de transparência pelo Departamento de Justiça, essa divulgação caiu como uma bomba de papel na cena política. O que foi promissor durante uma aparição na Fox News se transformou em um evento amplamente criticado e considerado meramente como um teatro político.
A confusão gerada ao longo do dia alimentou novas teorias da conspiração entre os apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que viram nesse caso uma mina de segredos não revelados. Na tarde do dia seguinte, Bondi e o diretor do FBI, Kash Patel, apresentaram uma prévia desses documentos a influenciadores conservadores, que saíram da Casa Branca com pastas rotuladas “Os Arquivos Epstein: Fase I”. Um deles se referiu ao material como “um souvenir interessante”. Mas a grande manobra do dia ainda não havia sido feita: o Departamento de Justiça não tinha publicado os conteúdos prometidos. Isso desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais, culminando com a indignação da conservadora Glenn Beck, que tuitou: “Os arquivos Epstein são uma piada total”.
Bondi, em resposta aos descontentamentos, prometeu mais documentos em breve, alegando que uma “fonte” do FBI em Nova York detinha “milhares” de páginas ainda não reveladas sobre Epstein, e que ela estaria determinada a obtê-las.
MAIS PROMESSAS
Os arquivos foram finalmente liberados acompanhados de uma declaração de Patel, que assegurou: “Se houver lacunas, iremos encontrá-las. Se registros foram escondidos, iremos descobri-los”. Entretanto, a resposta de alguns republicanos no Congresso foi de absoluta insatisfação, com a deputada Anna Paulina Luna clamando: “ISTO NÃO É O QUE NÓS OU O POVO AMERICANO PEDIMOS, É UMA DECEPÇÃO COMPLETA! NOS DÊ AS INFORMAÇÕES QUE PEDIMOS!”
QUEM É JEFFREY EPSTEIN?
Epstein, um desistente da faculdade se apresentava como um gênio financeiro, suicidou-se em agosto de 2019, após ser preso sob graves acusações de tráfico sexual. Ele é acusado de ter sexualmente abusado de mais de 200 adolescentes e jovens mulheres ao longo de três décadas. Durante sua trajetória, acumulou uma fortuna de US$ 600 milhões e cultivou amizades com figuras de peso no mundo.
Os documentos divulgados incluíam uma lista totalmente redigida de 254 pessoas descritas como massagistas. Muitos nomes famosos associados a Epstein emergiram em 2015, quando um famoso site revelou seu “livro negro”, expondo nomes, números e endereços, que incluíam magnatas como Leslie Wexner e Bill Gates, todos lamentando suas conexões com o polêmico financista.
PROXIMIDADE DE TRUMP COM EPSTEIN
É de conhecimento geral que figuras como Trump, o ex-presidente Bill Clinton e até mesmo celebridades como Kevin Spacey mantinham laços com Epstein em algum momento de suas vidas. Registros de voos e documentos judiciais anteriormente divulgados corroboram essa conexão. O mais notório foi um vasto relatório de 118 páginas apresentado durante o julgamento da associada de Epstein, Ghislaine Maxwell.
Por anos, teorias da conspiração em círculos conservadores alimentaram especulações de que o governo encobria tanto a real causa da morte de Epstein quanto os nomes de poderosos que poderiam estar envolvidos com suas vítimas.
TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO
Recorrentes discussões na Fox News e na plataforma Truth Social de Trump levantaram boatos sobre uma “lista de clientes de Epstein”. Entretanto, tal lista nunca foi mencionada em processos judiciais movidos por vítimas. Antes de sua experiência no governo, Bondi era conhecida por instigar a curiosidade pública ao questionar a recusa do governo em liberar documentos sobre Epstein.
O FBI também se hesitou em divulgar certos documentos solicitados por advogados das vítimas e pela mídia. Em outubro, rejeitou um pedido do The New York Times que buscava obter uma lista dos itens apreendidos nas residências de Epstein.
Os documentos que Bondi lançou ao público podem conter descrições parciais de itens como “fita VHS”, “envelope contendo 4 CDs” e “foto retratando duas meninas”. Mais de duas dúzias de vítimas de Epstein processaram o FBI, alegando negligência em suas denúncias. O advogado Jordan Merson, que representa as vítimas, afirmou que apesar da divulgação inicial de Bondi, ainda há um longo caminho a percorrer para abordar a seriedade necessária para a dor das vítimas que atualmente processam o FBI.
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