Uma iniciativa inovadora e transformadora está prestes a alterar a realidade de meninas e mulheres no Estado! O Governo Estadual acaba de lançar o programa Nós+Seguras, uma ação inédita voltada para a prevenção e combate à violência. Com um esforço conjunto das secretarias de Educação, da Mulher e de Saúde, em colaboração com a ONG Serenas, o projeto visa tornar as escolas estaduais verdadeiros bastiões da proteção e dos direitos femininos.
“Com o Nós+Seguras, estamos fortalecendo a escola como um espaço de transformação social, onde o respeito e a dignidade devem ser regra. Essa é uma política pública com a marca do nosso governo: integrada, estruturada e voltada para a prevenção. Proteger nossas meninas é proteger o futuro do Rio de Janeiro”, destacou o governador Cláudio Castro (PL).
O programa prevê a realização de ações formativas para profissionais da educação e da saúde, rodas de conversa envolventes com estudantes e metodologias acessíveis que integram o debate sobre este tema crucial no dia a dia escolar. O objetivo é claro: romper com os ciclos de violência que cercam as gerações.
A secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, considera o projeto um verdadeiro divisor de águas na luta contra a violência de gênero: “O Nós+Seguras é um avanço, porque rompe com a lógica de ações isoladas e aposta na construção de uma política de Estado. Estamos unindo forças, metodologias e propósitos para garantir que nossas escolas estejam preparadas para acolher, proteger e transformar realidades. Essa integração entre áreas é o que permitirá resultados duradouros”, enfatizou.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, reforçou a importância da saúde no contexto da violência: “A violência contra meninas e jovens impacta profundamente a saúde física e emocional dessas vítimas. Nosso compromisso é atuar na prevenção, no cuidado e no acolhimento, garantindo que essas meninas possam reconstruir suas histórias com dignidade e oportunidades reais de crescimento”.
Os dados são alarmantes e evidenciam a urgência dessa iniciativa. O Dossiê Mulher 2024, do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), aponta que em 2023 houve 2.227 casos de importunação sexual no Estado, com 690 ocorrências envolvendo meninas de até 17 anos. Além disso, 1.789 meninas de até 11 anos foram vítimas de estupro, e outras 1.399, entre 12 e 17 anos, também sofreram essa violência horrenda.
Em um período tão conturbado, mais de 3 mil meninas de até 17 anos enfrentaram situações de estupro ou importunação sexual no território fluminense, sendo que a casa, o bairro e a própria escola muitas vezes se tornaram os palcos desses crimes atrozes.
Segundo o Registro de Violência Escolar (RVE), as meninas estão no foco das ações violentas: 91% das vítimas de violência sexual, 94% de assédio, 79% de abuso e 100% de estupro. Além disso, elas compõem a maioria em casos de bullying social e psicológico, autoagressão e tentativa de suicídio.
“Essa parceria é vital para todas nós, mulheres. É num conjunto de forças que vamos construir esse ambiente mais seguro que todas as mulheres precisam ter. Esse cuidado não é apenas com a segurança, mas sobretudo um cuidado emocional e com a saúde da mulher”, enfatizou Roberta Barreto, secretária de Estado de Educação.
Frente a um panorama tão desolador e com elevada taxa de subnotificações, o Nós+Seguras se posiciona como uma resposta estratégica para a formação continuada de profissionais, desenvolvimento de materiais pedagógicos e articulação de redes de proteção nas escolas.
“Quando falamos em proteger meninas nas escolas, garantimos que sonhos não sejam sufocados pelo medo. Uma escola segura é aquela que permite que meninas conheçam e exerçam seus direitos, e que meninos aprendam a se relacionar de maneira justa e empática com o mundo e com os outros”, concluiu a diretora-executiva da ONG Serenas, Amanda Sadalla.
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