Prepare-se para um dos maiores desafios urbanos do Brasil! O futuro do Centro do Rio de Janeiro está em jogo, e uma medida ousada acaba de ser anunciada. A Prefeitura do Rio publicou a primeira lista de imóveis desapropriados para o ambicioso programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac. Com o decreto em mãos, os olhos agora se voltam para uma área histórica e estratégica, que há anos é sinônimo de abandono. O que acontecerá a partir de agora? Você está preparado para descobrir?

Os imóveis desapropriados estão localizados em um trecho que inicia logo após a Igreja da Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula, no Largo que carrega seu nome, e se estende pela Rua do Teatro até quase a esquina da Praça Tiradentes, frente ao Gabinete Português de Leitura. Este local, embora seja icônico, virou um cenário de ruínas e estacionamentos ilegais — um verdadeiro retrato do descaso do poder público diante do patrimônio histórico da cidade.

A triste realidade é que o patrimônio arquitetônico do centro da cidade, especialmente as construções do século XIX e do início do XX, está em plena decadência. Ao perambular por… Rua do Lavradio, Mem de Sá ou o entorno da Praça Tiradentes, você se depara com fachadas desmanchadas, coberturas desmoronando e um ambiente que se transformou em abrigo para quem vive nas ruas. As promessas de revitalização parecem distantes, enquanto a população se esvazia em busca de melhores condições de vida.

No entanto, engana-se quem pensar que não há vida no Centro! Sinais de reocupação estão emergindo. Áreas como a Praça XV, o Beco da Sardinha, e a famosa Escadaria do Selarón estão vibrantes, especialmente aos fins de semana, atraindo um público em busca de cultura e lazer. Apesar de ainda existirem brechas de abandono, o que é evidente é que, onde há planejamento urbano eficaz, a população retorna.

Mas a história não para por aí. Existe uma luta constante contra uma inércia histórica que dificulta a requalificação das áreas mais antigas da cidade. O abandono se tornou uma realidade tão penosa que compromete não apenas o uso desses espaços, mas também a sua atratividade para novos investimentos. As iniciativas de reocupação são esparsas e muitas vezes dependem apenas de atores isolados, como empreendedores culturais ou instituições religiosas que lutam para manter acesa a chama de uma comunidade que se esvaziou.

As denúncias sobre o estado de conservação do patrimônio carioca não são novas. No início do século XVIII, já se ouvia gritos de socorro sobre o estado de abandono dos monumentos do antigo Morro do Castelo. Isso nos leva a refletir sobre a combinação cruel entre descaso oficial, especulação imobiliária e o afastamento dos cidadãos mais vulneráveis ao longo da história.

A gentrificação não é uma novidade, e seu histórico a persegue. A abertura da Avenida Central, por exemplo, devastou grande parte do casario colonial, forçando grandes movimentos populacionais. Um dos capítulos mais trágicos foi a destruição da histórica Igreja de São Pedro dos Clérigos, toda em nome do famigerado “progresso”. O que se espera agora com o Reviver Centro? Uma proposta de salvação ao invés de degradação ou mais um capítulo de destruição?

Contudo, para cada mudança, existem desafios. A realidade da gentrificação dos imóveis históricos é inegável. Os altos custos exigidos para a restauração desses locais muitas vezes inviabilizam que sejam destinados à moradia acessível. E quem se atreveria a investir milhões apenas para oferecer aluguéis acessíveis?

Nessa empreitada, o caminho é tortuoso. As escolhas a serem feitas certamente não atenderão a todos os interesses. A transparência e a responsabilidade social serão cruciais para que o Reviver Centro não comprometa as comunidades que ali habitam — e que precisam ser tratadas com dignidade. Em jogo está uma rara oportunidade de um “ganha-ganha” na revitalização urbana.

A questão que permanece é: será que vamos viver esta transformação sem considerar os diversos aspectos e agentes envolvidos? O esvaziamento do Centro Histórico em horários não comerciais não pode ser a norma. Uma cidade que não vibra ao longo do dia e da noite é uma cidade que está apenas existindo.

Por fim, a urgência é clara! Uma decisão precisa ser tomada sobre o futuro do Centro do Rio. Risco de deixar que tragédias como a ocorrida em Salvador em fevereiro deste ano se repitam é real. O silêncio e a omissão não são neutros, e podemos nos deparar com outras formas devastadoras de violência. Agora é a hora de agir!


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