Você já imaginou a adrenalina e os desafios enfrentados por um estilista que vesti celebridades para a noite mais glamourosa de Hollywood? A rotina de profissionais como Bailey Moon, estilista de estrelas que desfilam no Oscar, é repleta de surpresas e reviravoltas de tirar o fôlego! Acompanhe-nos nesta jornada fascinante e descubra a realidade por trás das câmaras e da moda!
Em uma de suas experiências eletrizantes, Moon se preparava para vestir uma atriz para um evento grandioso, quando, minutos antes da saída, um elemento decorativo despencou do vestido. Numa reação rápida, ele lançou mão da cola quente, mas o inusitado ocorreu: a peça grudou na roupa. Assim, encontramos Moon em um carro luxuoso, tentando se desvincular do vestido enquanto a atriz se dirigia ao tapete vermelho.
Felizmente, ele conseguiu se libertar antes que o desfile de estrelas começasse, mas descreveu a experiência como um momento de leve pânico. “Meu objetivo é evitar essa atmosfera caótica”, afirma, enquanto também atende clientes como Cristin Milioti, Diane Lane e o casal Rebecca Hall e Morgan Spector, além de trabalhar com figuras notáveis fora da indústria do entretenimento, como a Dra. Jill Biden e outros membros da família Biden. “Tem estilistas que adoram a adrenalina desse momento ‘temos cinco minutos e precisamos costurar o vestido’. Eu me recuso a fazer isso”, ressaltou.
Contudo, nem sempre as coisas transcorrem como o planejado para esse estilista de talento aguçado.
Você está prestes a adentrar o tumultuado e arriscado universo do styling de celebridades! Apesar do resultado final ser sem dúvida deslumbrante, a trajetória até lá tende a ser tudo menos glamourosa. Por trás de cada colar de um milhão de dólares, de vestidos sob medida e smokings ajustados à perfeição, há uma quantidade imensa de trabalho: intermináveis e-mails e telefonemas para gerenciar logísticas complexas, dias inteiros dirigindo por metrópoles como Los Angeles e Nova York, negociações complicadas para obter vestidos únicos, incontáveis voos e uma quantidade massiva de malas cheias de roupas que desafiam a lógica. E à medida que a maior noite de Hollywood se aproxima, a pressão só aumenta!
“Se você tem um indicado, a situação fica insana”, afirma Michael Fisher, que veste as estrelas Jake Gyllenhaal, Oscar Isaac, Bowen Yang e Sebastian Stan, indicado ao Oscar deste ano pela sua atuação. “E se você atende vários, a loucura se multiplica.” Hoje, de acordo com Fisher, o evento não se resume apenas ao Oscar ou ao Emmy, mas a uma sequência de eventos que culminam nesses momentos grandiosos. “Todos os almoços, cafés da manhã, chás, festivais, sessões de perguntas e respostas. Você passa por uma verdadeira maratona de eventos enquanto eles fazem campanha, e assim que as indicações começam a sair, é como reiniciar e começar tudo do zero novamente.”
Uma estilista que pediu para não ser identificada não hesitou em compartilhar suas experiências emocionais: “Eu já chorei? Sim. Já fui xingada? Sim. Raramente há um drama verdadeiramente insano, mas já enfrentei situações em que olhava para uma pilha de alta-costura no meu estúdio e pensava: ‘Que vida é essa?’”
Vestir celebridades se tornou uma verdadeira indústria em ascensão. A remuneração dos estilistas varia amplamente, mas aqueles que estão no auge conseguem ganhos elevados. Por exemplo, durante o ciclo de imprensa de filmes ou programas de TV, eles costumam ser pagos “por look”, com valores que vão de mil a cinco mil dólares, pagos parcialmente pelos estúdios ou até pelos próprios atores. Em eventos de destaque, como o Oscar, Emmys e Grammys, essas taxas podem alcançar cifras de cinco dígitos, com relatos de valores acima de cem mil dólares. As marcas também investem nessa relação, pagando altos valores para que os talentos usem suas criações.
“A conexão entre moda e entretenimento é mais vital do que nunca”, declara Moon. Ele observa que agências de talentos como a UTA e a WME expandiram suas operações para o mundo da moda, com o foco em representar estilistas e criadores. Essa nova estratégia permite a intermediação entre marcas e talentos, convertendo tapetes vermelhos em parcerias duradouras e financeiramente recompensadoras.
A temporada de premiações pode ser a fase mais intensa do ano para os estilistas, mas seu trabalho vai além dos mega famosos. Estrelas em ascensão, influenciadores de mídias sociais e novas celebridades masculinas, que demandam tanto cuidado quanto as mulheres, fazem parte do novo cenário. Estilistas como Law Roach, que trabalha com Zendaya, também começaram a conquistar seu espaço e a firmar acordos de marca para sua própria imagem.
Embora o estresse seja constante, muitos estilistas enfatizam que, no fundo, seu trabalho demanda meticulosidade e organização quase militar. Fisher, por exemplo, estilizou Stan em quase 100 looks no último ano, organizando tudo em “blocos” e garantindo que tudo estivesse preparado junto de sua equipe.
Ainda assim, nada pode preparar um estilista para os momentos de caos que o cotidiano pode exigir. “Já tive pessoas que literalmente se deitaram no chão de um SUV para não amassar um vestido”, relembra Moon. “Ou gente que usa aqueles ônibus de pé agora. Mas esses são apenas truques do ofício.”
O dia da premiação é, sem dúvida, um dos períodos mais tensos. Fisher descreve: “Às vezes, você tem sorte e todos estão no mesmo hotel, mas sempre tem aquela pessoa rebelde que quer se arrumar em casa, em Malibu”. Para enfrentar o frenesi, estilistas costumam contar com uma equipe extra que os ajuda a driblar a pressão e a logística de última hora.
“A função dos estilistas é vestir os clientes, mas muitas vezes lidamos com a carga emocional que vem junto,” observa um estilista que escolheu permanecer em anonimato. “Trabalhar com talentos novos pode trazer emoções intensas nos dias dos eventos. Um pequeno erro pode deixar alguém em pânico. O que posso fazer é ser uma presença calma e estar preparado para qualquer imprevisto.”
E quando todos os prêmios são entregues e as celebrações terminam, não se esqueça dos estilistas, mesmo aqueles de renome, que enfrentam a tarefa nada glamourosa de devolver os vestidos de alta costura e se preparar para a próxima demanda. “Recentemente, estive na estação 42nd Street do metrô com duas malas pesadas, esperando o metrô para o Brooklyn”, relata Moon, rindo. “Essa parte nunca para realmente — pode ser um ciclo infinito de levantamentos e descidas. Tenho uma equipe incrível, mas não é glamouroso nesse sentido — em Ubers com roupas pesadas e na loja da FedEx todos os dias. É uma jornada sem fim.”
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