Polícia Civil e MP-RJ cumprem mandados contra suspeitos do assassinato de Fábio Romualdo Mendes, incluindo buscas contra Rogério Andrade e Flávio da Mocidade.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MP-RJ) deflagraram nesta quarta-feira (9) a Operação Fissão, visando desarticular um grupo suspeito de envolvimento no assassinato de Fábio Romualdo Mendes, ocorrido em setembro de 2021.
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Entre os alvos da operação estão o contraventor Rogério Andrade e Flávio da Silva Santos, conhecido como Flávio da Mocidade, presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
A operação envolve a execução de 4 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão.
Além de Rogério Andrade e Flávio da Mocidade, que são alvos de busca e apreensão, os principais suspeitos com mandados de prisão são Anderson de Oliveira Reis Viana (Papa), Bruno Marques da Silva (Bruno Estilo), Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza (Rodriguinho) e Thiago Soares Andrade Silva (Soares ou Batata).
As buscas estão sendo realizadas em diversos locais, incluindo Rio de Janeiro, Maricá, Petrópolis e Angra dos Reis. A quadra da Mocidade Independente, o 39º BPM (Belford Roxo) e três presídios também são alvos da operação.
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O crime que motivou a operação ocorreu em 29 de setembro de 2021, quando Fábio Romualdo Mendes, ligado ao jogo do bicho, foi assassinado na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande.
As investigações apontam que o crime foi motivado por desavenças na contravenção, e os mandantes seriam ligados a um grupo liderado por Flávio da Mocidade, apontado como braço direito de Rogério Andrade.
O assassinato foi executado por Jhonathan Borges dos Reis, conhecido como Esquilo, que faleceu no ano passado. Segundo as autoridades, Esquilo foi contratado pelos quatro suspeitos que são alvo dos mandados de prisão na operação atual.
A Operação Fissão revela a complexidade das relações entre o mundo do samba, a contravenção e possíveis conexões com agentes da segurança pública.
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A inclusão de Rogério Andrade e Flávio da Mocidade como alvos de busca e apreensão sugere que as autoridades estão investigando possíveis ligações de alto escalão com o crime organizado no Rio de Janeiro.
A operação também destaca a persistência do jogo do bicho como uma força significativa no submundo do crime no Rio, mesmo décadas após sua proibição, e sua capacidade de infiltrar-se em diversas esferas da sociedade carioca.
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