operação mira transporte clandestino e demolições na Zona Oeste

Agentes da Polícia Militar (PM) realizam operação Ordo contra transporte irregular em vias de grande circulação na Zona Oeste.

A Operação Ordo, ação conjunta do governo do Rio de Janeiro contra milícias e tráfico de drogas, chega ao seu terceiro dia com foco no combate ao transporte clandestino e demolições de construções irregulares na Zona Oeste da cidade.

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Segundo divulgação da Agência Brasil, agentes da Polícia Militar (PM) fazem operação contra transporte irregular em vias de grande circulação na Zona Oeste, como:

-Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá;
-Estrada Itanhangá, na Muzema;
-na Avenida das Américas, sentido Barra da Tijuca.

As ações estão sendo feitas pelos policiais com apoio de agentes do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), prefeitura e empresas concessionárias.

Lotadas em regiões de milícias

É comum ver serviços de lotadas como vans e kombis controlados pessoas consideradas criminosas em regiões controladas por milícias – e esta fonte de renda sendo revertida para as quadrilhas.

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Relatos apontam que represálias de criminosos a motoristas de serviços de aplicativo nestes locais.

De acordo com o governo do estado, a ação contra a clandestinidade tem o objetivo de asfixiar as organizações que lucram com o transporte, além de dar segurança a motoristas de aplicativos.

Construções irregulares

Segundo os relatos, outra frente de atuação neste terceiro dia de operação são construções irregulares, erguidas sem autorização do poder público.

A ação se concentra na Cidade de Deus, comunidade com cerca de 40 mil moradores em Jacarepaguá.

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Uma das demolições conduzidas pela Prefeitura foi expansão de uma loja de serviços de entrega. Além disso, também está sendo feita a retirada de entulho da comunidade.

Saldo da operação

Nos dois primeiros dias da Operação Ordo, foram presas 45 pessoas, sendo 38 em flagrante e sete em cumprimento de mandado de prisão. Seis adolescentes infratores foram apreendidos.

Parte das prisões foi relacionada a crimes contra o patrimônio, como furtos de energia e água, que produzem receita para o fortalecimento financeiro das organizações criminosas e o domínio territorial.

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