A área é do grupo Minas Port, empresa de comercialização e logística do setor siderúrgico e que agora passa a atuar junto ao agro.

Os primeiros galpões para armazenamentos de grãos, como soja e milho, foram inaugurados, esta semana, pelo Porto do Açu, em São João Barra, Rio de Janeiro.

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Este é o primeiro passo concreto para a expansão da estrutura para movimentação de grãos que vem de Minas Gerais e do Centro-Oeste Brasileiro.

A área é do grupo Minas Port, empresa de comercialização e logística do setor siderúrgico e que agora passa a atuar junto ao agronegócio. O contrato entre o Porto do Açu e a Minas Port é de 20 anos.

Os dois novos armazéns construídos no Terminal Multicargas (T-Mult) – de 12,8 mil m² cobertos – teve um investimento de R$ 104 milhões de recursos próprios.

O espaço tem capacidade para estocar 70 mil toneladas de grãos, o equivalente a 2 mil caminhões do tipo rodotrem cheios.

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Segundo a Prumo, controladora do Porto, a destinação de galpões específicos para grãos vai levar mais eficiência às operações.

Hoje toda essa soja e milho vão para China e Oriente Médio, segundo o presidente do Porto do Açu, Eugênio Figueiredo

Segundo Figueiredo, há conversas “avançadas” com a própria empresa Minas Port, além de outras empresas. A ideia é que, em breve, sejam construídos novos terminais dedicados a grãos.

Até a inauguração dos galpões, o Porto do Açu fazia a movimentação de cargas de grãos por meio de subsidiárias da Prumo instaladas no porto.

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O objetivo é escoar soja e milho brasileiros pelo Açu e internalizar fertilizantes importados para aproveitar o “caminho de volta” dos caminhões.

Próximo passo

O próximo passo da Minas Port é instalar uma misturadora de fertilizantes com capacidade de movimentar 850 mil toneladas desse produto por ano, a um investimento de R$ 200 milhões, segundo o presidente da empresa, Marcelo Marra.

O projeto já tem licenciamento ambiental e a previsão é de o início das obras ocorrer em agosto deste ano – com previsão de operação em outubro de 2025.

Sobre o Negócio

No caso dos armazéns e também da futura misturadora de fertilizantes, a Minas Port vai pagar o aluguel à Prumo pelas áreas. Esse é só um primeiro movimento na direção do agro, de acordo com Figueiredo.

O pátio aberto anexo, com cerca de 14 mil m², também vai armazenar outros produtos, como insumos para cimenteiras e cales, além de carvão mineral.

O Porto do Açu já vinha movimentando grãos por meio do T-Mult, que contava com três armazéns cobertos para cargas genéricas desde 2023.

No ano passado, foram 200 mil toneladas de milho e soja. Para este ano, é esperada movimentação de 500 mil toneladas desses grãos e, para 2025, 3 milhões de toneladas.

Ao site Terra, Marra, da Minas Port, disse que a armazenagem do terminal já está toda “comprada” no curto prazo, o que se deve à fuga das empresas do setor de Portos marcados por filas, como Santos. “Só em 2023, a espera para atracação (demurrage) nos portos de Santos e Paranaguá custaram R$ 3 bilhões ao setor”, disse.

Sobre o assunto, o presidente da Prumo Logística, Rogério Zampronha, disse que a fila nos grandes portos públicos do País chegou a mais de dois meses no ano passado, sendo que um único dia de espera de um navio de grande porte pode custar entre US$ 20 mil e US$ 25 mil, o que não acontece hoje no Açu, um porto privado.

Para além disso, Marra disse, ainda, que o aproveitamento dos armazéns e cais para o recebimento de fertilizantes que voltarão nos mesmos caminhões que trouxerem os grãos vai reduzir o custo total da operação “fazenda-navio” da Minas Port em 20%.

T-Mult

Em 2023, o T-Mult do Complexo Portuário do Açu movimentou 2,1 milhões de toneladas entre grãos e outros produtos, uma alta de 33% em relação a 2022. Foram adicionadas ao portfólio cargas como briquetes de minério de ferro, lítio, grãos e sal recebido por cabotagem, de 55 clientes.

Embora desponte como alavanca para novos negócios no curto prazo, o T-Mult ainda representa um volume pequeno da movimentação total do Porto do Açu, 85 milhões de toneladas, dominadas em 90% por petróleo para exportação e minério de ferro, que alcançaram, respectivamente, 50 milhões e 24 milhões de toneladas em 2023.

Esses volumes são puxados pelas operações de logística de óleo e gás da Vast e de minério da Anglo American, que leva sua produção de Minas Gerais ao Açu por meio de um mineroduto de 529 quilômetros.

Ampliação do cais

Com a ampliação dos terminais, até o fim deste ano, a área de cais operacional do T-Mult será alongada de 340 metros para 500 metros, com um calado de até 13,1 metros, e um segundo berço para operar dois navios do tipo Panamax simultaneamente.

O Açu planeja, nos próximos anos, alcançar uma movimentação de grãos de 5 milhões de toneladas, o equivalente à movimentação simultânea de dois navios de grande porte.

*Com Terra


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