A expansão foi de 21,2 pontos percentuais de 2019 até 2023. Em 2016, menos de um em cada quatro (24,7%) idosos acessava a rede.
Apesar de serem os que menos acessam a internet entre todas as faixas etárias, pessoas que têm mais de 60 anos são as mais têm apresentado crescimento proporcional em número de acessos on-line desde o ano de 2019.
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Dentro deste público, menos da metade (44,8%) tinha contato com a internet em 2019. A expansão foi de 21,2 pontos percentuais até 2023 (66%). Em 2016, menos de um em cada quatro (24,7%) idosos acessava a rede.
Estes dados foram apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta (16).
À Agência Brasil, o analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto Fontes, disse que o crescimento do uso internet entre idosos impressiona.
“No período curto de 2019 a 2023, houve aumento muito grande. Isso pode estar relacionado com a disseminação do uso da internet no cotidiano da sociedade e facilitação do acesso à internet por vários meios.”
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Ele acrescenta, ainda, que hoje muitas coisas são feitas pela internet como ligações por áudio e vídeo.
Ainda sobre os idosos, a pesquisa mostra que 86,5% dos informaram usar a internet todos os dias. No conjunto da população, a marca chega a 94,3%.
Análises sobre outras faixas etárias
A pesquisa do IBGE mostra que as faixas etárias entre 14 e 49 anos tiveram mais de 93% de seus indivíduos em contato com a internet em 2023.
O percentual mais alto é o da população de 25 a 29 anos, 96,3%.
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Acesso crescente à internet nos lares brasileiros
Os dados do IBGE mostram que 88% da população com 10 anos ou mais de idade acessaram a internet em 2023. São 164,5 milhões de pessoas.
Em 2019, a proporção era 79,5%, e em 2016, 66,1%.
A pesquisa leva em consideração qualquer tipo de acesso, seja no domicílio ou fora dele.
Já nos lares brasileiros, em 2016, 70,9% utilizavam o serviço de internet, patamar que chegou a 92,5% em 2023.
Desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2016, a banda larga chega a praticamente todas as casas com internet. Em 2023 estava em 99,9% dos lares que acessavam a rede.
Ligações de voz ou vídeo figuram maiores usos
Ao investigar o uso que o brasileiro faz da internet, o IBGE constatou que as atividades mais citadas foram:
-ligação de voz ou vídeo (94,6%);
-envio ou recebimento de mensagens por aplicativos (91,1%);
-assistir a vídeos (87,6%);
-redes sociais (83,5%);
-ouvir música, rádio ou podcast (82,4%);
-ler notícias e livros figura em sexto lugar (69%);
-depois vem o acesso a bancos (66,7%) e e-mail (60,5%);
-pouco menos da metade (44,7%) das pessoas citou compras online;
-35,9% responderam usar algum serviço público;
-no fim da lista estão jogos (30,9%);
-e vender ou anunciar bens ou serviços (13,2%).
Celular é o mais usado dos aparelhos de acesso à internet
O meio mais citado para uso de internet na população com 10 anos ou mais de idade foi:
-o celular (98,8%);
-televisão (49,8%);
-microcomputador (34,2%);
-tablet (7,6%).
Segundo análise apontada pela Agência Brasil, nos últimos anos, a TV tem ganhado preferência no acesso à internet.
Em 2016 a marca era de apenas 11,6%. No mesmo período, o microcomputador caiu de 63,2% para 34,2%.
Os dados mostram, também, que a presença de microcomputadores nos lares brasileiros vem caindo. Em 2016, eles estavam em quase metade (45,9%) das residências. Já em 2023, em apenas 39% dos domicílios.
Presença de dispositivos inteligentes
Desde 2022 o IBGE apura a presença de dispositivos inteligentes que podem ser acessados pela internet, como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado, geladeiras etc.
No primeiro ano da apuração, esses dispositivos estavam em 14,3% das residências brasileiras, patamar que subiu para 16% em 2023.
Telefones celular na rotina dos brasileiros
Sobre a inserção do telefone celular no cotidiano do brasileiro, independentemente de ser usado para acessar a internet, a pesquisa apontou que em 2023, 87,6% tinham celular.
Em 2016, o patamar era 77,4%.
Entre as pessoas que possuíam telefone móvel celular em 2023, 96,7% tinham acesso à internet por meio do aparelho. Por região, o rankink de posses do celular ficou em:
-Centro-Oeste (92,1%)
-Sudeste (90,9%)
-Sul (90%)
-Nordeste (81,9%)
-Norte (81,2%)
Telefonia fixa perde relevância
Enquanto o celular fica cada vez mais presente no cotidiano brasileiro, a telefonia fixa perde relevância.
Em 2016, 93,1% dos domicílios tinham aparelho celular; e 32,6%, telefone fixo. Em 2023, as proporções passaram para 96,7% e 9,5%, respectivamente.
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