Desespero e Esperança! A saga das 21 vítimas do devastador incêndio na fábrica de tecidos Maximus Confecções, ocorrido na última quarta-feira (12) em Ramos, Zona Norte do Rio, continua a mexer com os sentimentos de familiares e a comunidade. O que será que aconteceu com aqueles que lutam por suas vidas? O que os parentes têm a dizer sobre essa tragédia?

Atualmente, oito pessoas continuam internadas em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Nesta sexta-feira (14), as famílias reuniram-se na unidade, ansiosas por qualquer atualização sobre o estado de saúde de seus entes queridos.

Segundo informações da direção do hospital, os pacientes, sendo três homens e cinco mulheres, não apresentaram queimaduras, mas necessitaram de intubação devido à inalação de uma quantidade alarmante de fumaça tóxica e fuligem. Eles estão sob cuidados intensivos, passando por um procedimento de broncoaspiração para limpar as vias respiratórias. Apesar do quadro preocupante, alguns familiares expressaram fé na recuperação: “Tiraram a sedação e estão esperando ela acordar aos poucos. Mas a questão são os pulmões e as vias aéreas, porque entrou muita fumaça. Mas em nome de Jesus, ela vai sair dessa”, declarou Miriam da Purificação, irmã da costureira Maria Cristina Batista, de 67 anos.

Débora Magalhães, filha da também costureira Penha Regina Magalhães, de 62 anos, mostrou-se otimista: “Claro que é um caso grave, de vida ou morte, mas a gente pensa positivo que vai dar tudo certo. Creio muito em Deus que ela vai sair dessa”. Por outro lado, Pâmela Tauany, irmã do costureiro Marcos Paulo Macedo, de 42 anos, revelou sua angústia: “Ele se jogou do terceiro andar, com medo de morrer. Mas acabou inalando muita fumaça e está entre a vida e a morte aqui. Pelo que estamos sentindo, ele não vai sobreviver”.

Pâmela contou que seu irmão havia se mudado de casa cerca de duas semanas antes do incêndio para “viver a vida dele”, e foi somente dois dias após a tragédia que a família soube sobre sua internação, através de uma colega de trabalho do costureiro. A fábrica ainda não havia se comunicado com os parentes ou oferecido qualquer tipo de assistência: “Ninguém nos procurou para falar sobre mandar dinheiro, comprar medicamentos”, lamentou.

Miriam da Purificação também confirmou que sua família não recebeu contato da fábrica. Já Débora reportou um primeiro contato de um suposto proprietário da Maximus, que ofereceu ajuda, mas expressou a necessidade de tratar diretamente com ela sobre assistência financeira devido aos gastos incorridos.

O Corpo de Bombeiros atuou heroicamente, resgatando 21 pessoas feridas, com nove em estado crítico. A operação foi cheia de tensão, com trabalhadores sendo retirados do alto do prédio pelas janelas, cercados pela fumaça, e auxiliados pelos militares através de escadas.

Além do drama humano, a Polícia Civil interditou a fábrica para investigar uma possível conexão com ações criminosas e verificar a presença de conexões elétricas clandestinas. O local, que já não possuía autorização para operar, pode ser um alerta para futuras tragédias.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) não ficou alheio ao ocorrido e instaura um inquérito para examinar as condições laborais dos funcionários, enquanto os familiares se perguntam: até quando as promessas de justiça irão ecoar sem respostas concretas?

Neste cenário de angústia e expectativa, a luta pela verdade e pela dignidade começa. Será que as vítimas do incêndio da Maximus encontrarão apoio e reparação?


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